sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Knowledge: A Cage of Context

Idea Connection é um mercado de inovação virtual e tem um conteúdo bem interessante.
Nesta semana foi publicado o primeiro de uma série de textos que vão falar do funcionamento do cérebro.

"Our big brain demands knowledge" é um conceito bem interessante sobre o mecanismo de sobrevivência do nosso cérebro, desafiando nossa zona de conforto.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

The Secrets of Marketing in a Web 2.0 World

Este artigo escrito por Salvatore Parise, Patricia J. Guinan e Bruce D. Weinberg foi publicado em 14/12/08 no Wall Street Journal e no MIT Sloan Review.


Minha opinião é que a Web 2.0 é muito mais do que uma ferramenta de marketing, mas um poderoso meio de comunicação e de relacionamento. O texto trás lições valiosas e verdadeiras, que já pude experimentar como consumidora e observadora do processo. Mas logo no início manda um recado importante: "For marketers, Web 2.0 offers a remarkable new opportunity to engage consumers. If only they knew how to do it."

Quando mal utilizada pode ser invasiva, comercial demais e antipática. Se não monitorada e não contar com o envolvimento direto da empresa abre o espaço para reforçar problemas e não construir a solução. É preciso ter coragem para "ouvir" e disposição para construir de fora para dentro.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Betting on prediction markets

Neste video Jeff Severts, Vice Presidente da Bust Buy e Todd Henderson, da Universidade de Chicago dão exemplos de aplicação de Prediction Markets. O exemplo na Best Buy é ótimo e em seguida o prof Todd salienta que a aplicação depende da qualidade de informação que o grupo recebe. Fizemos um experimento com Prediction Markets na Natura e fiquei admirada com os resultados. Creio que esta técnica, somada a processos colaborativos estruturados, pode trazer resultados impressionantes.

fonte: The McKinsey Quaterly

Promovendo a capacidade de inovação

Este artigo de Lia Krucken publicado na HSM on line traz um radar de práticas e ferramentas que promovem a inovação e a gestão do conhecimento nas empresas com base numa pesquisa realizada com 29 empresas. A lista pode ser um bom ponto de partida para mapear as iniciativas existentes na empresa e as que demandam desenvolvimento.

  • Mapeamento - de competências, de melhores práticas, do conhecimento existente na organização, da rede de especialistas e de processos internos.
  • Desenvolvimento de bases de dados - de projetos, produtos, clientes e fornecedores, bancos de idéias e/ou de problemas.
  • Uso efetivo de ferramentas de TI, por meio de portais, intranet e fóruns virtuais;
  • Aquisição ou compra de conhecimento - consultorias, treinamentos e cursos.
  • Educação corporativa - escolas, percursos formativos e teatro.
  • Promoção de concursos e prêmios para inovação e idéias.
  • Elaboração de documentação - manuais de produto, boletins e clipping;
  • Compartilhamento de conhecimento tácito por meio do desenvolvimento de comunidades de aprendizagem e de prática, sistema aprendiz, job rotation, coaching;
  • Ações voltadas a inteligência competitiva – desenvolvimento de redes de observadores, sistemas de coleta e análise, mapeamento do mercado e benchmarking.
  • Desenvolvimento de “espaços” para compartilhar conhecimento - reuniões e grupos de debate, salas de encontro, espaços de trabalho compartilhados e “cafés do conhecimento”.
  • Atividades de aprendizagem coletiva - revisão de projetos, registro de lições aprendidas, conselhos para avaliação de projetos e comitês de inovação.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Inovação e Obama

Super interessante este artigo da BW sobre os desafios da inovação para Obama.
Na opinião da autora "Americans are clamoring for leadership and creative ideas to aid a rescue".

Fonte: Business Week

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Connectivity: Good or Bad for Collaboration?

Neste post Jim Lee fala a respeito da qualidade de colaboração que somos capazes de dar quando estamos conectados à distância. Conectividade não é sinônimo de qualidade e disponibilidade.
http://kmedge.org/2008/09/connectivity-and-collaboration.html

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Movimento Bota pra Fazer

Vale a pena conferir a campanha Bota prá Fazer, que é a versão brasileira do Movimento Global pelo Empreendedorismo.

Em especial publico aqui o making of do video do Luiz Seabra, fundador da Natura. É bastante inspirador e explica porque eu trabalho nesta empresa há quase 15 anos. É uma empresa em que encontro lugar para abraçar minhas paixões.

http://br.youtube.com/watch?v=OQB_QrcG9fA





quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inteligência Coletiva

texto de Renato Dias

Mas afinal, o que é Inteligência Coletiva?
Segundo Pierre Lévy, filósofo, autor de A Inteligência Coletiva, trata-se de uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.

O saber não é nada mais do que o que as pessoas sabem. Ou seja, ninguém sabe tudo e todos sabem alguma coisa. Se você cometer a fraqueza de pensar que alguém é ignorante, procure em que contexto essa pessoa sabe algo que você não sabe.
Valorize a inteligência das pessoas. Se não valorizarmos a inteligência do outro, essa inteligência não reconhecida nunca passará de potência ao ato.
Se reconhecermos a inteligência de cada um, podemos fomentar uma transformação contínua e orgânica das coisas. Ao invés de decisões molares (massivas), tomaremos decisões moleculares, onde a partir de pequenas e constantes decisões formamos algo maior, de baixo para cima. Regimes totalitários e burocráticos não dão certo, pois eles minam o surgimento da inteligência coletiva.

Utilizamos somente uma pequena parte do ativo da inteligência coletiva, pois existe uma "inteligência oficial" que nos leva a desprezar boa parte do conhecimento que está espalhado. Na era do conhecimento, não reconhecer a inteligência do outro é recursa-lhe sua identidade social. Reconhecê-la é permitir que se indentifique de forma nova e positiva, contribuindo para mobilizá-lo, para desenvolver nele sentimentos de reconhecimento que facilitarão, consequentemente, a colaboração dele e de outras pessoas em projetos coletivos.

"Com fontes materiais iguais, com necessidades econômicas equivalentes, a vitória cabe aos grupos cujos membros trabalham por prazer, aprendem rápido, mantêm seus compromissos, respeitam-se e reconhecem-se uns aos outros como pessoas, passam e fazem passar ao invés de controlar territórios. Ganham os mais justos, os mais capazes de formar em conjunto uma inteligência coletiva."

sábado, 30 de agosto de 2008

Qual é o limite entre a colaboração e a proteção?

Difícil dizer. Este é um dos dilemas da colaboração. Quanto mais colaboração menos proteção. E como é que podemos lidar com isso?

Conseguimos achar um caminho para a geração coletiva do conhecimento. Com uma tecnologia relativamente simples é possível juntar centenas de pessoas em wikishops. Maravilhoso.

O que não é maravilhoso é que minutos depois o conteúdo vá parar no Orkut. Não foi por mal, porque foi em prol da colaboração. E também a busca por reconhecimento.

Concluo da experiência que a empresa deve ser a primeira a reconhecer e trazer a comunidade de prática para junto de si através dos líderes. Se isso não acontecer, a comunidade busca seus meios de comunicação e de reconhecimento, que podem oferer riscos.

Para usufruir da comunidade de prática é preciso ser parte dela e jogar com as mesmas regras. Peer to peer. não se pode alugar uma comunidade de prática.'É preciso fazer parte ativa dela e buscar o ganha-ganha. O retorno é seguramente bem maior do que o temor da abertura exigida por um processo colaborativo em massa.

domingo, 24 de agosto de 2008

MUDE!

Por Edson Marques


Mude,
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante do que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas da casa.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva versos e poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.
Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!
Ser Feliz Hoje !

sábado, 16 de agosto de 2008

Projeto Homem Virtual

Clique no link abaixo e saiba mais sobre o maravilhoso projeto do Homem Virtual, uma super inovação em ensino.
http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/wma/player_gradio.asp?audio=2008%2Fcolunas%2Fmaissp%5F080812%2Ewma&OAS%5Fsitepage=sgr%2Fsgr%2Fradioclick%2Fradiosam%2Fcbn%2Fbusca

Vale a pena entrar no site e aprender mais! Se é divertido para adultos, imaginem para as crianças!
http://www.projetohomemvirtual.com.br/projetos.aspx

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Conheça o novo concorrente do Google: Cuil

Nesta segunda feira foi lançado o Cuil, novo buscador concorrente do Google.
"Cuil is an old Irish word for knowledge. For knowledge, ask Cuil"
O povo da Blogosfera parece que não curtiu.
O Cuil promete ser mais eficiente que o Google porque seleciona o conteúdo relevante. Só que brinquei com algumas palavras e a busca saiu meio furada. Acho que vai precisar de mais tempo...

http://www.cuil.com/


Para mais informações...PROCURE NO GOOGLE!!!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Building Web 2.0 enterprise

Vale a pena ler a pesquisa da Mc Kinsey sobre a adoção de ferramentas WEB 2.0 nas organizações. Seguem os highlights:


- Companies have adopted more Web 2.0 tools this year than in 2007 and are using them for higher-value purposes, according to McKinsey’s second annual survey on the business use of Web 2.0 technologies.
- Some 21 percent of the respondents are very satisfied with the way their companies use Web 2.0 tools, which are changing management practices and even organizational structures.
- Other companies report that the barriers to adopting Web 2.0 tools include management’s inability to grasp their potential financial returns, unresponsive corporate cultures, and less-than-enthusiastic leadership.

http://www.mckinseyquarterly.com/PDFDownload.aspx?L2=13&L3=13&ar=2174&srid=17

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pasta de dente

http://br.youtube.com/watch?v=f0z56D5qCO0

Assista a este trecho de uma palestra do Mário Sérgio Cortella que fala sobre o uso do estoque de conhecimento.

Enviado por Mauricio Curi

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Oops!

INNOVATION
Oops!
Accidents lead to innovations. So, how do you create more accidents?
By Robert D. Austin, Lee Devin and Erin Sullivan
Posted July 7, 2008
MIT Sloan Review
http://sloanreview.mit.edu/wsj/insight/innovation/2008/07/07/?display=print

Gostei de partes do artigo. Eu acho essa história de "Oops" cada vez mais lenda urbana.
No artigo os autores sugerem estretégias para os Oops acontecerem com mais frequencia. Até aí tudo certo. Mas inovação necessita uma boa dose de planejamento, estratégia e propósito. Criar "acidentes com propósito" é definir processos.

The next step in open innovation

The next step in open innovation

The Internet and new social-networking technologies are allowing companies and their customers to interact with unprecedented levels of richness. Some leading organizations are using this opportunity to draw customers into the heart of the product-development process.
Cocreating products and services with customers, however, is uncertain territory fraught with challenges and questions—for instance, who owns the resulting intellectual property? Nonetheless, smart companies are now beginning to encourage their customers to help them develop the products and services consumers really want.

Fonte: The McKinsey Quartely

Recomendo a leitura do livro Democratizing Innovation, de Eric Von Hippel, que trata dos desafios da cocriação de produtos com os "Pro-sumers" e "Lead Users". O livro está disponível para download no site http://web.mit.edu/evhippel/www/ além de outros papers muito interessantes sobre o assunto.

Apesar de que o tema da propriedade intelectual é um grande desafio, o tema ainda parece abstrato e restrito à alguns segmentos de mercado, como por exemplo tecnologia da informação, equipamentos médicos e esportes. Pessoalmente acho que é uma forte tendência e que merece muita atenção. Vale a leitura!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Why is the KM Experience Different in Europe?

Neste artigo o Prof Larry Prusak faz uma crítica sobre o mind set americano a respeito de KM.
Em seguida, há uma réplica muito interessante de Philippe Ruttens e o comentário Dale Arseneault . Vale a pena ler o debate e refletir a respeito.

By Larry Prusak on June 29, 2008

I recently spent ten days talking to practitioners and some academics about knowledge and learning in four different European locations--two in Italy, two in Denmark. Now I won't bore you with who said what, but some things stand out for me as very distinct from when I do the same sort of thing in the U.S. Here they are--fire at will!

No 1. European managers have a far greater interest in the theory and philosophy of knowledge and learning. Here's why: Very few of them major in business or engineering at university, and few study computer science or even hard sciences. For better or worse, this leads them to believe that discussing concepts that may seem obscure or philosophical can be valuable. It must be since they did it at school! They also are comfortable with ambiguity--something one would have to be if studying anything in the humanities or social sciences (economics possibly excluded). In my experience, saying to an audience of business majors, "We just don't know enough about that" or "There is no certainty that this will happen" is a guaranteed turnoff. As is the all-time killer: "It can't be measured."

No 2. Far fewer business books are published and read in Continental Europe. All that junk about how leaders make the world go round, or how to win, or how to move cheese ... is far less consumed. The U.K. is more like the U.S. in this regard, sad to say.

No 3. Knowledge-type stuff is taught in many European business schools. This gives the subject, in general, cognitive authority and provides a type of cover to those managers willing to experiment with the subject. By contrast, it is barely taught in the U.S., whose schools seem to think that technology and finance are all that is important (along with the ever-present leadership mantras and a dose of HR pablum). Barely a word on capabilities, capacities, knowledge-based theories of the firm, and so on.

There are some other reasons I could give--for example, people there are far more interested in conversations and reflection. If I had a dollar for every time I heard in the U.S., "that's just theory" or "just do it" or "you can't boil the ocean" or or or or or...

Now I love the U.S., and there are wonderful things that happen here that do NOT happen so much in Europe, to be sure. But the U.S. is certainly a hard place to get a hearing for what seems to me (and many others) to be the most important thing an organization has: its knowledge.


Philippe Ruttens on July 2, 2008 2:51 AM

With all due respect, Larry, your personal interpretation can certainly be argued. As a European who has lived in the UK, Belgium and Australia and a KM practitioner (on and off) since 1999, I find your views simplistic (US-biased) and quite wrong... apart from point 2 (about Books).
- Talking to a few academics in two countries is far from representative of Europe's business culture. There is none, first of all, each country is so different
- "European managers have a far greater interest in the theory and philosophy of knowledge and learning. Here's why: Very few of them major in business or engineering at university, and few study computer science or even hard sciences." That remains to be proven, how many KM courses and conferences exist in Europe compared to te US?!
- "comfortable with ambiguity": again this is totally dependent on which country/culture you visit. In my native Belgium, we have two distinct cultures and languages for a start.
- "Knowledge-type stuff is taught in many European business schools" Really? I'd like to see evidence of that, compared to the US. It might not be the right level or quality of KM suff even if so, a far too academic, not business view of it maybe
- " people there are far more interested in conversations and reflection" Again, a very simplistic and erroneous interpretation of the different business and personal cultures in Europe. One cannot generalise as such. It depends on each country, region, organisation and person. I'd tend to say that Americans are more extrovert and talkative generally-speaking!
For me, KM is still a US/UK centric discipline even if "Europe" has caught on in the last 5-10 years. I recently attended the KM KC conference in London and was surprised to see many continental Europeans there, mostly from France, Belgium and the Netherlands. I'd say that KM is still a more foreign concept in Southern Europe, probably less in Scandinavia.
All in all, the problem is that it remains too much of an academic-driven debate, we need to see more the real business/operational side emerging, such as measurement, communications, links to sales, marketing etc
Philippe Ruttens
Knowledge Manager


Dale Arseneault on July 2, 2008 11:37 AM
Actually, Larry's comments are similar to others I've heard from people who do work on "both sides of the pond," including Dave Snowden. He has been highly critical of the mechanistic way we in North America approach knowledge management (and management in general) and describes European approaches as more .. humanistic.. is I think the right word.
Since we're all shaped by our(comparatively limited) personal experiences and information consumed, I would like to hear more from others about foundation theory, principles and approaches for KM in Europe and in South East Asia - I think we could all benefit from experiences and lessons learned in those (and other) regions.
I agree with Philippe in that turning KM theory into action (and linking it to business outcomes) is a challenge - just as in many other management disciplines. I also think that as organizations are complex systems, it's the responsibility of the practitioners/ managers in each business to move to practical implementation in the appropriate context. (Philippe's comment seems to imply a different responsibility) KM formulas, recipes etc. developed by an "arms length" entity in a different context will not be universally applicable, and need to be considered, assessed for generaly usefulness, and adapted according to the situation at hand.

As várias faces da inovação

Por Luiz Fernando Garcia*
Especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. Autor dos livros Pessoas de resultado e Gente que faz, da Editora Gente, Garcia é um dos quatro consultores certificados pelo ONU (Organização das Nações Unidas) para coordenar os seminários e capacitar os coordenadores, facilitadores e trainees do Empretec/Sebrae

É da natureza de um empreendedor inovar? Os empreendedores inovam. Inovar faz parte do espírito empreendedor. A inovação, de fato, cria um recurso, inexistente até o momento em que o homem encontre um uso para alguma coisa qualquer da natureza e assim a dote de valor econômico. Enquanto isso não acontece, cada planta é uma erva qualquer, e cada mineral é apenas uma rocha.

São as novas percepções, que modificam o que já existe, que dão um significado novo e importante ao que já era útil. É o "navio cargueiro" que se transformou em "container", e praticamente quadruplicou a produtividade do cargueiro marítimo e salvou a marinha mercante.

Apesar de sua extensa abrangência, a inovação é mais que um termo técnico; é também econômico e social. Não podemos ainda elaborar uma teoria de inovação. Por enquanto isso não é possível. Contudo, já sabemos o suficiente para dizer quando, onde e como se buscam sistematicamente oportunidades inovadoras, e como se avaliam as chances de seu sucesso ou os riscos de seu fracasso. Sabemos o bastante para desenvolver, embora, ainda em poucas linhas, a prática da inovação.

Para os empreendedores bem sucedidos, a prática da inovação está no trabalho. Eles não esperam até que tenham o insight para ter a "idéia brilhante". Não buscam a "sorte grande", a inovação que irá "revolucionar a indústria", criar um "negócio de bilhões", ou "tornar alguém rico da noite para o dia". Para esses empreendedores, que já começam com a idéia de que irão conseguir grandes realizações – e rapidamente; o fracasso está assegurado.

Eles estarão quase que destinados a fazer coisas erradas. Uma inovação que parece sensacional pode resultar em nada mais do que um virtuosismo técnico; e inovações com modestas pretensões intelectuais, como o Mc Donald´s, por exemplo, podem resultar em negócios gigantescos, altamente lucrativos.

A maioria esmagadora das inovações bem sucedidas explora a mudança. Por certo, existem inovações que em si constituem uma importante mudança, mas elas são exceções razoavelmente incomuns. A maior parte das inovações que deram certo são mais prosaicas. Portanto, a disciplina de inovação (a base do conhecimento do empreendedorismo) é uma disciplina de diagnóstico: um exame sistemático das áreas de mudança que tipicamente oferecem oportunidades empreendedoras.

A dor e a delícia de criar o inusitado


Por Jimmy Cygler*


CEO e chairman da Resolve! Enterprise Services, conselheiro da Proxis, professor do MBA da ESPM e do PDA da Dom Cabral, associado ao IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), autor do livro Quem mexeu na minha vida, editado pela Elsevier e membro fundador do Comitê de Estratégia e Planejamento do CRA.


“O derradeiro diferencial competitivo é a inovação.” “No futuro, só existirão dois tipos de empresas: as rápidas e as mortas.” Essas duas frases, de autoria de Peter Drucker, considerado o maior guru da administração do século XX, resumem de forma brilhante o dilema vivido pelas corporações de diferentes ramos de atividade.No caso específico das empresas de pequeno porte não basta apenas ser criativo e conseguir inovar, mas é fundamental ser extremamente rápido. Por quê? Porque boas idéias podem ser rapidamente copiadas e é preciso estar sempre um passo à frente dos competidores. A velocidade é o único modo que existe para se ganhar competitividade. É o que dá o fôlego para que a empresa consiga se manter até surgir a próxima idéia inovadora.Sob esse ângulo, as pequenas organizações apresentam uma vantagem sobre as grandes companhias. E é fácil entender a razão. O próprio dono da empresa pode ter uma idéia maravilhosa bem no momento em que está assando um suculento churrasco para os amigos em um domingo, e rapidamente conseguir passar isso para a sua equipe na manhã seguinte e implementar ações efetivas no período da tarde. Em uma multinacional, o mesmo processo demandaria semanas de incansáveis reuniões de brainstorms para ser concluído meses depois e com risco de o projeto em questão ter perdido metade do impacto em termos de inovação.E falo isso com conhecimento de causa. A minha empresa, dentro da área de atuação a que pertence, é considerada de pequeno porte e eu e minha equipe de colaboradores tínhamos a exata consciência de que precisávamos focar toda a atividade criativa não em produtos, mas sim em um modelo de negócios diferenciado, porque nada tem um alcance maior do que isso. E o resultados obtidos comprovaram que estávamos certos. Produtos são facilmente copiados.Modelos de negócio, por sua vez, não são facilmente imitados, porque requerem grande capacidade de abstração e inteligência acima da média. Com isso é possível visualizar as tendências e oportunidades que a maioria dos concorrentes não consegue enxergar.De outro lado, as pequenas empresas sofrem da desvantagem de não dispor, na maioria das vezes, de uma estrutura adequada que lhes possibilite implementar as inovações com a velocidade e o impacto necessários. É importante contar com recursos financeiros para poder fazer o marketing e empacotar a idéia/ produto/ serviço da melhor maneira possível para torná-la visível para o seu público alvo. Na falta desse importante trampolim, a única saída é caprichar na criatividade e, acima de tudo, saber agitar o networking, ou seja, empresariar a rede, compreendendo que as fronteiras do seu business ultrapassam as paredes da sua empresa. Caso contrário, não haverá como romper as barreiras e superar os obstáculos. A empresa que sabe usar a sua cadeia de relacionamentos, se conectará a ela de tal sorte que conseguirá absorver os valores de cada elo e assim suprir suas próprias deficiências. E a força da rede estará atuando a seu favor, permitindo-lhe suplantar, inclusive, o poder das grandes organizações.


Fonte - HSM on line

A espiritualidade é o grande capital desta era

Leia na HSM on line a entrevista com Jair Moggi, economista, advogado e mestre em administração de empresas pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), com especialização em recursos humanos e administração financeira na FGV-EAESP, gestão estratégica no Insead-European Institute of Business Administration (Fontainebleau, França) e solução criativa de problemas na University of New York.

Segue um trecho para inspiração

Qual é a alternativa para tirar o melhor das pessoas sem arriscar a tirar também o pior delas?

Eu acredito em valorizar o conceito de visão espiritual nas organizações. Como aglomerados humanos permanentes, as empresas são verdadeiras entidades coletivas vivas e, portanto, têm natureza espiritual, quer queiram, quer não. Por quê? Explico. Quando um grupo de pessoas se junta com algum objetivo comum, seja ele qual for -desde fundar uma associação até criar um negócio-, elas estão se dedicando a um objeto imaterial -uma idéia, uma intenção, uma vontade, com pensamentos, sentimentos, atenção, trabalho e ações. E, por isso, elas acabam gerando uma cultura, um ambiente, um espírito coletivo.O espiritual está naquilo que é imaterial para a empresa, aquilo que não pode ser apropriado pelos donos do capital, porque está inscrito na essência das pessoas, como idéias, valores, símbolos, conhecimento, informações, que circulam entre elas e no grupo etc. É disso que se alimentam as pessoas, é o que elas procuram: identidade com as demais pessoas, com as empresas, com as marcas, com um ideal, com os produtos, com os serviços.Em minha opinião, a espiritualidade é o grande capital da nossa era, uma megatendência que influenciará, daqui para frente, todas as outras. O espiritual, que também pode ser definido como o impalpável, o simbólico, o tipicamente humano, é o que predominará nas próximas décadas. As artes terão mais valor, a sensibilidade e a beleza serão cada vez mais procuradas, a ética não poderá ser descartada jamais, a verdade e a transparência nas relações serão cada vez mais valorizadas.

http://www.hsm.com.br/editorias/gestaodepessoas/artgestpess1_020708.php?ppag=1

terça-feira, 24 de junho de 2008

Animate your vocabulary!




Estou fazendo um módulo do MBA de Inovação da Haas School of Business da University of Califórnia - Berkeley. Em 1 dia já aprendi muitas coisas novas mas a aula começou com uma atividade muito interessante.

O professor entrou no site http://www.visualthesaurus.com/
Digitou a palavra INNOVATION e depois COSMOS

Olhe os 2 mapas: CREATION é um braço comum entre innovation e cosmos.

Tente você mesmo! O mais legal é que no final você pode customizar uma caneca, camiseta ou cartão com o mapa da palavra!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Pet Shop Boys

Pensa que eles são Old Generation? Pois aí vão 2 notícias super bacanas:

1. No dia 19 de junho eles ganharam o Gold Cyber Lion award at the Cannes International Advertising Festival pelo Pet Shop Boys' innovative "Integral" video.

2. As part of the process of making a new album, Pet Shop Boys have been co-writing a few songs with their production team, Xenomania. One, two or more will be featured on the upcoming album, planned for release early next year. Neil and Chris are enjoying the collaboration. "It's fun", says Neil. "They're making us work hard. Not that we don't normally work hard, anyway..."

Entre no site oficial e confira!
http://www.petshopboys.co.uk/

Imagine it!

Imagine it! é um projeto da Stanford University .
É sensacional! Vale a pena assistir aos vídeos e participar!
http://www.imagineitproject.com/

Our mission:
To inspire the next generation to imagine a more perfect world than the one we live in, and then to actually engage in making that happen.
Our mantra:
Promote Creative Thinking
Our focus:
Global Creativity ChallengesEducational Multimedia Documentary Series
Imagine it! is an "innovation-education" program designed for learners of all ages. Imagine it! features global creativity and innovation challenges and multimedia programs including a documentary film series.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

The Story of a Stuff

Enviado por Mateus Mendonça


What is the Story of Stuff?
From its extraction through sale, use and disposal, all the stuff in our lives affects communities at home and abroad, yet most of this is hidden from view. The Story of Stuff is a 20-minute, fast-paced, fact-filled look at the underside of our production and consumption patterns. The Story of Stuff exposes the connections between a huge number of environmental and social issues, and calls us together to create a more sustainable and just world. It'll teach you something, it'll make you laugh, and it just may change the way you look at all the stuff in your life forever.

São só 20 minutos, muito divertidos e cheios de conteúdo

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O que freia ambientes colaborativos na empresa

12 de junho de 2008, 23:11
Empresas que desejam implementar ambientes de colaboração devem analisar com cuidado seis fatores capazes de inibir ou desestimular a proposta. Algumas abordagens ajudam a tratar cada um destes itens.
Por Paulo Roberto Floriano,

Este artigo apresenta seis fatores que qualquer empresa que deseja implementar ambientes de colaboração deve analisar com cuidado, pois podem inibir ou desestimular a colaboração dentro de uma organização. São eles: linguagem, status, estrutura organizacional, desconhecimento de fonte e receptor, sistema de recompensas e conhecimento como fonte de poder. O artigo também apresenta, ao final, algumas abordagens sobre como tratar cada um destes itens.

Acesse o link e leia o artigo completo http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/06/12/barreiras-que-freiam-ambientes-colaborativos-na-empresa/

Enviado por Renato Dias 13/6/08

quinta-feira, 12 de junho de 2008

About Wealth and (extra)ordinary people

By Professor Joachim Schwass - May, 2008

Quote 1: “Be cautious. Success comes gradually. We don’t do revolutions. We are not led by fashion. We are not trendy.”

Quote 2: “Learning belongs to the future. Knowledge belongs to the past. The key to an agile, forward-thinking organization is to convince people they are capable of doing more than they thought possible. Everyone can make a difference. Whoever I run into on the shop floor I ask two questions – Is the coffee good? Is the cafeteria treating you right? What will keep us from doubling sales this year?"

Quote 3: “Most of our companies were family-owned businesses. It’s because they share our long-term orientation, belief in hard work and a no-nonsense approach and respect for a strong corporate culture that they’re attractive investments for us. And we offer continuity and freedom to them. Families don’t sell to us to get the best price. They come to us because we have a common philosophy and make a good team."

leia texto completo e assista o vídeo de Warren Buffett: Celebrating 20 years of family business

Fonte: IMD

Free! Why $0.00 Is the Future of Business

Vale à pena entar no link e assitir ao vídeo sobre o próximo livro de Chris Andersen.
Imperdível!!!

By the way, o link é da revista Wired, que é super legal!
Olhe a lista dos artigos mais populares. Um melhor que o outro!

Os 6 princípios da influência

Robert Cialdini é hoje o psicólogo social mais citado do mundo. Autor do best-seller Influence: science and practice, seus estudos levaram-no a elaborar os “6 Princípios da Influência”:

1Reciprocidade: As pessoas são muito mais propensas a atender aos pedidos (de favores, serviços, informações, concessões etc.) de um líder que já tenha lhes oferecido essas coisas. Estamos todos submetidos a essa lei aparentemente universal de que não se deve tomar algo sem dar algo em troca.

2Compromisso/Consistência: As pessoas são mais propensas a seguir um líder se considerarem a mudança consistente com compromissos que já assumiram publicamente.

3Autoridade: A combinação específica de expertise e confiabilidade torna o líder, o comunicador mais persuasivo já revelado pela ciência. Não devemos nos envergonhar do que é motivo de orgulho, mas nem devemos ter medo de admitir nossas fraquezas.

4Validação social: As pessoas são mais propensas a agir de uma maneira recomendada se o líder fornecer indícios de que muitas outras pessoas parecidas estão agindo do mesmo modo.

5Escassez: As pessoas julgarão mais atraente uma oportunidade oferecida se o líder puder honestamente posicioná-la como escassa, rara ou pouco disponível.

6Afinidade: As pessoas dizem ‘sim’ aos líderes de quem gostam. Todos nós gostamos dos outros quando sentimos que os outros gostam de nós.

Fonte: Dicas da Cúpula, HSM

O futuro da busca pode ser 3D !!!!

Em breve, as buscas devem trocar o mero enfileiramento de links por modelos mais visuais de resultados. Um modelo disso é o TagGalaxy, uma busca feita por palavras-chaves (as tags) que exibe a quantidade de fotos sobre determinado assunto em forma de planetas em uma galáxia.

Ao redor da palavra pesquisada, são exibidas tags relacionadas. Por exemplo, em volta de snow (neve), que foi a palavra pesquisada, são exibidas as tags "winter" (inverno) e "white" (branco), entre outras.

O TagGalaxy é uma tese defendida na Universidade de Ciências Aplicadas de Nuremberg pelo desenvolvedor Steven Wood, que usou as ferramentas Papervision3D e uma API (um tipo de ferramenta para desenvolvimento) do Flickr para criar o site.

Outro recurso de busca 3D é o SpaceTime, um complemento para o navegador de internet que mostra as páginas do resultado enfileiradas em perpectiva, apresentado na CES 2008.

Entre em TagGalaxy e digite Sao Paulo para ver o que acontece!

Fonte: uol tecnologia
Dica: Yara Rezende

Innovation Leadership in Practice - Part 1

Promoting bottom up innovation

Neste artigo publicado no site da IMD em 2 partes, o Prof Jean-Philippe Deschamps fala sobre 2 modalidades de inovação: Bottom up e Top Down. No artigo ele discute como a empresa pode potencializar os 2. Os artigos são baseados no livro recém lançado Innovation Leaders: How Senior Executives Stimulate, Steer and Promote Innovation. Dê uma olhada na Amazon!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Morreu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida

Por Luiz Fernando Veríssimo

(Achei bem exagerado, mas vale a pena ler)

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na
portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa
Você está convidado para o velório na quadra de esportes.


No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber uem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa.

A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.

Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.

Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: 'Quem está nesse caixão'?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO!

Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.

Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.

Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

'SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA,

QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA.

SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA!

VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.'

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.

A vida muda, quando 'você muda'.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Spending on Happiness

Q&A with: Michael I. Norton
Published: June 2, 2008 - HBR on line
Author: Sarah Jane Gilbert

Money can't buy you love but it can buy happiness—as long as it's money for someone else. New research by HBS professor Michael I. Norton and colleagues Elizabeth W. Dunn and Lara B. Aknin, described in the journal Science, looks into how and why spending money on others promotes happiness. Norton explains more in this Q&A. Key concepts include:

How much money people earn is less important for their happiness than how they choose to spend it.
Although people believe that having money leads to happiness, new research suggests they are happier if at least some of the money is given to others.
Companies might want to think creatively about how to encourage employees to spend their bonuses. Likewise, organizations could look at alternate ways to participate in charitable giving.


Leia a entrevista completa na HBR on line

Como São Paulo celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente

05/06/2008 - 11h41
Tietê recebe 34 mil litros de solvente devido a acidente na marginal; tráfego é lento

Fonte Folha Online

Mesmo com a liberação da pista expressa da marginal Tietê após um acidente o motorista ainda enfrentava lentidão de 8 km na via por volta das 11h40. O acidente envolvendo seis grandes veículos, sendo dois caminhões e duas carretas, bloqueou a pista durante cerca de três horas e meia. Ninguém ficou ferido, entretanto, cerca de 34 mil litros de um líquido químico foram despejados no rio.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Dia Mundial do Meio Ambiente

Today is World Environment Day.

Right now, Alain Robert, known as the French Spiderman, is
risking his life in New York City climbing high into the skyline
to raise awareness of the desperate need for real stewardship
from world leaders on global warming ahead of next month's G8
meeting.

He says "The Solution Is Simple":

1 – Stop Cutting Down Trees. Plant More Trees.
2 – Make Everything Energy Efficient.
3 – Only Make Clean Energy.

The cost of action is a simple matter of math. The cost of acting
NOW is far smaller than the cost of acting TOO LATE. But the time
for action is running out, fast.

World leaders know this, but are still not acting fast or bravely
enough. Last year in Bali, they failed to agree to ANY emissions
reduction targets, but rather to two more years of more talk.
TALK is no longer cheap; but we can't afford any more of it
instead of ACTION.

But there is hope in the changing of the guard among world
leaders. America's next President could help lead the way.
There's reason for hope. We urgently need a global agreement for
at least a 50 percent cut in emissions.

World leaders meet again next month at the G8 conference in
Japan. YOU can help make sure they get the message. Go to
http://www.thesolutionissimple.org and join your voice with ours.
Together we WILL be heard.

Together, millions of us can help make history on the most urgent
and important issue of our lifetime. It's that simple.


Stay informed, stay inspired, stay active!

As always in solidarity,

Your friends at AnitaRoddick.com and IAmAnActivist.org

sexta-feira, 30 de maio de 2008

C.K. Prahalad: The New Age of Innovation

A new book from the Bottom of the Pyramid guru lays out the new landscape of business, driven by consumer co-creation and service customization

Não deixe de assistir aos vídeos no site da Business Week

http://www.businessweek.com/innovate/content/may2008/id20080519_851847.htm

BW May 19, 2008, 10:52AM EST

The Social Media Groundswell - Making the most of Wen 2.0 World

INNOVATION PODCAST

Charlene Li, the co-author of the new book Groundswell: Winning in a World Transformed by Social Technologies talks about how companies are tapping into social media to talk with customers rather than at them.


From Business Week

http://www.businessweek.com/mediacenter/podcasts/innovation/innovation_05_27_08.htm

quinta-feira, 29 de maio de 2008

nosso cérebro é doido !!!

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Sohw de bloa!

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R

CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!

NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M

PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R

B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

P4R4BÉN5!

domingo, 18 de maio de 2008

Share numa visão holística

Há várias classificações para calcular share:
market share
pocket share
share of mind
e recentemente aprendi que existe o share of soul.
Pense nisso.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O que, afinal, matou o gato? por Abraham Shapiro

Ouvi dizer que o padre paranaense que voou com balões de festa e desapareceu agiu como um louco. A pessoa justificou: "O sujeito nem sabia como operar um GPS! Levou o aparelho e quis aprender a usá-lo só quando o vento mudou a sua rota e o empurrou para dentro de uma tormenta em alto mar". Eu não achei graça. Não só por respeito ao imprudente sacerdote cristão, mas por seu comportamento refletir um vício. Talvez tenha sido uma trágica faceta da cultura na qual vivemos. É raro ver pessoas que dêem valor a procedimentos básicos. Brasileiro não precisa de instruções. Acha que sabe. Não fosse obrigatório o ensino de primeiros socorros na habilitação de motoristas, só bombeiros e salva-vidas teriam que aprender as técnicas. Nós gostamos mesmo de tirar o aparelho da caixa, ligar e ver o que acontece. O manual? Quem precisa de manual? Um lugar onde isto se confirma é a empresa. Para muitos, treinamento é coisa de americano ou de soldado. É assustador o contingente de funcionários que atuam durante anos e anos nos mais diferentes postos, sem jamais terem sido convenientemente informados sobre o que fazer, como fazer e qual o padrão de eficiência que devem atingir. Enquanto isso, o diretor questiona seu staff – quando não caríssimos consultores – sobre como melhorar os resultados.Uma das saídas clássicas é investir em propaganda. Pequenas fortunas são gastas em publicidade para garantir a demanda de produtos ou serviços. Mas comprometimento do time com a satisfação do cliente não é assim que se consegue. E venda alguma é consistente ou sustentável sem comprometimento. O que ocorre? A resposta é simples. Falta suprir os funcionários com as instruções básicas - isso está nos livros, é básico. Mas quem precisa de livros?Aprendizagem é o princípio de tudo. É a base. Uma pessoa que acredita no estudo e se mantém nele está em constante desenvolvimento e diferencia-se da massa alienada e estagnada.Nós temos praticado o oposto do que deveríamos. Desprezamos conhecimento por insana convicção. Isso vem de cima. Por isso, em muitas áreas estamos sempre na estaca zero.Temos feito da eficiência uma escrava da sorte. E, quando é a sorte quem governa, os riscos de insucesso são absurdos. É uma loteria. A história de que a curiosidade matou o gato está mal contada. O gato não era curioso. Ele confiava demais em si mesmo. Se curioso de fato fosse, teria lido o manual de instruções e, decerto, ainda contaria, a seu favor, aquele antigo e garantido saldo de sete vidas.

06/05/2008, HSM on line

Abraham Shapiro é coach e consultor especializado em lideranças, equipes de vendas e relacionamento com o cliente.

Blogs servem para alguma coisa?




Não pergunto que benefício os blogs trazem para os blogueiros. Para a sociedade essa é uma questão irrelevante. Interessa-me a serventia que os blogs possam ter para sua majestade o leitor. Antes de responder, vamos esclarecer uma coisa: ficam de fora dessa conversa os blogs inexpressivos como aqueles muito exibicionistas, os que foram criados para zoar ou os que não passam de uma tentativa desesperada de comunicação com o mundo da parte de quem não tem nada a dizer. Notaram que estou incluindo o meu próprio blog no grupo daqueles que podem apresentar alguma relevância, certo? Pois então vamos raciocinar.


Na Era de Gutemberg havia uma aldeia de 1.000 habitantes onde todos liam as obras que 10 habitantes escritores publicavam. Nessa aldeia, havia muitas pessoas com vontade de se tornar escritores, mas por causa dos custos altos somente 10 conseguiam furar a barreira imposta pelo modelo e publicavam suas obras. Graças a um mecanismo natural de regulação, as obras eram publicadas em quantidade proporcional à capacidade de leitura dos habitantes.


Com a chegada da Internet, os custos caíram, as facilidades aumentaram e agora qualquer habitante pode publicar suas obras se quiser. A aldeia passou a ter 100 escritores. No entanto, a capacidade de leitura dos habitantes continuou a mesma porque, além de ler, eles trabalham, saem passear, etc. A Internet expandiu a oferta, não a demanda.


Essa expansão na oferta de textos, em si, não significa nada. Para interpretar o valor da mudança na pequena aldeia vou invocar duas entidades que se alternam em minha cabeça: otimístio e pessimístio.


Pessimístio: aumentar o volume de texto em circulação não representa ganho para a sociedade. Os dez autores de antes eram os melhores e, por isso, eram publicados. Os 90 autores que entraram no circuito não passaram pelos filtros do sistema anterior. Na melhor das hipóteses são divulgadores. Com sua entrada no circuito esses autores apenas drenam a atenção do leitor gerando uma sobrecarga de informação para quem poderia se manter focado em autores top.


Otimístio: a pequena aldeia tem bem mais de dez autores qualificados para publicar seus textos. A demanda restrita impõe um funil muito estreito aos potenciais escritores, deixando inéditos autores de quilate respeitável.


Quem teria razão? Otimístio ou pessimístio? Quem sabe invocando a opinião de Equilibradium.


Posted by Radamés Filed in Mundo Digital

Enviado por Sheila Borgato

terça-feira, 6 de maio de 2008

Palestra de Brian Dyson (ex-presidente da Coca-Cola)

"Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar...
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro.
Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida".

Como?

Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.
Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.
Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.
Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.
Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não tema admitir que não é perfeito.
Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.
Lembre-se: Ontem é história.
Amanhã é mistério e
HOJE é uma dádiva. Por isso se chama "presente".

sábado, 3 de maio de 2008

Sharing Global Supply Chain Knowledge

Ótimo artigo do MIT sobre Gestão do Conhecimento.
Não deixe de ler os artigos relacionados. São de 2005 e 2006 mas valem a pena.

The Dark Side of Close Relationships

The 12 Different Ways for Companies to Innovate

Celular de Tapioca!!!!

Essa é boa! Veja esta inovação da Nokia.
Acesse a sessão de Green Business da BW

Finding Your Company's Great Thinkers

Tenho lido muito sobre open innovation, ideágoras (Mercado de Idéias), colaboração em massa e sobre a habilidade das empresas em fazer conexões fora da empresa e entre os cérebros mais brilhantes do mundo. Afinal, não é por acaso que este blog se chama Conectia. Um dos casos mais famosos é da P&G, Connect and Develop (leia o case publicado na HBR).

Neste artigo da BW (clique aqui para acessar o link) os autores fazem o contraponto: os talentos podem estar dentro da própria empresa. É preciso dar a chance para que eles se revelem. Segundo os autores, da mesma forma que se pode inovar no próprio processo de inovação olhando práticas de empresas que têm características semelhantes à sua, na empresa existem pessoas brilhantes que estão fora do processo de desenvolvimento de produtos ou do marketing que podem incrementar a inovação.

No artigo eles dão 3 dicas. As 2 primeiras já são bem manjadas e praticadas há muito tempo por empresas como a Google e a Ideo (leia The art of Innovation, de Tom Kelley, fundador da Ideo). A terceira é portanto a mais relevante e inspiradora.
  1. Incentivar diversão e jogos: lançar desafios para toda a organização (não entendi onde está a diversão. Promover uma atmosfera mais livre e alegre, onde as pessoas possam relaxar e desviar a tenção do problema, além de unir o time é muito mais produtivo)
  2. Graffiti nas paredes: rabiscar, colar, escrever idéias soltas e depois fazer as conexões (dica da Leti: não é um brainstorming num flip chart gigante. O objetivo é soltar as "wild ideas". Fizemos este exercício na Natura com a ajuda da consultoria Dobra Aprendizagem)
  3. Melhore seu próprio perfil: participe sempre que puder destes exercícios, ser um catalizador de idéias, que com seu entusiasmo e energia inspire outras pessoas a serem mais engajadas.

E o artigo termina com uma frase que eu adorei:

"People who help organizations identify and engage great thinkers are prized. And so are the great thinkers. "

Como estimular o Empreendedorismo "Tech"

Este é um artigo muito interessante escrito por Vivek Wadhwa que saiu na BW sobre o empreendedorismo nas empresas de tecnologia. Segundo uma pesquisa recente, ao contrário do que se pensa, os empreendedores não começam suas empresas aos 20 anos. Eles têm experiência, cabelos grisalhos e a média de idade é de 39 anos. Há mais empreendedores com mais de 50 anos do que de 25! Isto quebra o estereótipo de que os empreendedores são recém saídos das escolas de pretígio e começam suas empresas no fundo da garagem. Ícones deste mito são Steve Jobs e Bill Gates.

O economista Richard Freeman, que colaborou com Wadhwa na pesquisa, diz que poucas pessoas nascem com a habilidade de ser empreendedor, mas muitos aprendem nas escolas e com a experiência. In other words, entrepreneurs can be made (BusinessWeek.com, 10/30/06). The key is to offer the tools needed to more age groups.

How to Foster Tech Entrepreneurship

O maior mercado na Terra

Estes 2 artigos foram publicados numa coleção especialda McKinsey sobre o potencial de mercados de baixa renda.

Em um país, as pessoas pobres emprestam cinco pesos como credores informais e combram reembolso de seis, geralmente dentro de uma semana. As pessoas de baixa renda sofrem de falta de opções e de informação. Suas opções foram limitadas devido as empresas terem sido relutantes em entrar nestes mercados. Estes artigos mostram que grandes empresas de reputação financeira e de negócios do varejo estão agora encontrando formas de fazê-lo rentável.

A grassroots approach to emerging-market consumers

Extending financial services to Latin America's poor

Dica: Cadastre-se no site da McKinsey que tem artigos excelentes sobre diversos assuntos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

The World's Most Innovative Companies


Assitam aos vídeos e leiam sobre a matéria da Business Week sobre as "50 empresas mais inovadoras do mundo".

Segue abaixo um resumo. Desculpem a tradução um pouco grosseira. Na falta de tempo recorri à tradução automática do Google e não deu tempo de afinar. Mas o importante é passar a idéia, certo? Conectia!

Conforme o debate da recessão passa do "e se" para "quanto tempo", cortar os orçamentos de P&D é ainda mais tentador. E o risco dos produtos que estão no funil de inovação? E se os executivos não trouxerem criatividade? Os analistas já começam a apontar que o cinto vai apertar.
Há 2 caminhos a seguir. Um deles é que em tempos de dureza o mais importante é inovar, como diz Scott Anthony, presidente da Innosight, uma consultoria fundada pelo professor de Harvard Business School e do guru da inovação Clayton M. Christensen. O outro caminho é pensar que "nós simplesmente não temos capacidade para inovar no momento".
Não há uma real separação entre os que têm e que os não têm. Entre as empresas que compõem o ranking das empresas mais inovadoras da BusinessWeek 2008-Boston Consulting Group ranking , elas alimentam culturas de valor em que as pessoas sejam criativas em tempos bons e maus. Eles desenvolvem uma carteira diversificada de projetos que os ajuda na meteorologia de suas idéias.
"Fortes empresas compreendem isso, e durante uma recessão, eles investem", diz Eric Schmidt, presidente e CEO da Google (GOOG), N º 2 da lista. " Como você poderia fazer isso? Você é arrogante. O mundo está se desmoronando ". A boa notícia: pode ser uma vantagem para a desaceleração. Métodos de baixo custo para a criação de novos produtos são mais fáceis do que nunca, assim como mercados emergentes fornecem tanto mão de obra como também são florescentes bolsões de crescimento.
Muitas empresas, incluindo a No. 7 Nintendo (NTDOY), estão acolhendo os forasteiros de forma colaborativa a fim de reduzir os custos tanto para eles e como para seus parceiros. E, sim, pode até não ser possível ter mais eficiência em seus laboratórios de P&D como a Hewlett-Packard (HPQ) n º 15 está tentando fazer, sem sufocar a criatividade do seu pessoal. No fim, a escassez pode ser muito bom levando à novas idéias, diz CEO Jeff Bezos da Amazon.com No. 11 (AMZN).

domingo, 27 de abril de 2008

25 Lessons I Have Learned

Procurando fotos no Flickr para meu outro blog, encontrei o maravilhoso trabalho do fotógrafo Lorenzo. Seu livro "25 Lessons I Have Learned " é muito inspirador e vale a pena dar uma olhada. Lorenzo diz que a fotografia nao é apenas o meio de ele expressar sua criatividade, mas também de expressar o amor que tem pelo que ama, como sua família e a cidade de NY.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A sabedoria das multidões

Este é o primeiro post no Conectia, e não poderia ter assunto mais apropriado do que comentar sobre a palestra que assisti do James Surowieck. O convite para a pelestra veio do ABN AMRO. O convite diz assim: "Colaboração é um assunto que está no nosso radar. Aqui no banco estanis estudando o tema há algum tempo e já temos iniciativas nesse sentido....sua participação é muito importante para incentivar a construção coletiva do conhecimento do banco".

James Surowieck é uma referência em como estimular a sabedoria coletiva de uma organização para obter diferenciais competitivos. Ele escreveu " The Wisdow of Crowds - Why many are smarter than the few and how collective wisdow shapes business, economics, societies and nations". No livro ele descreve formas sistemáticas de organizar e afregar a inteligência existente nas organizações de forma a se alcançar decisões mais sábias - muitas vezes melhores que decisões individuais, e até mesmo recomendações de especialistas. A idéia é que todos percebam como um processo diferente de tomada de decisão pode servir aos objetivos de uma organização.

Algumas pessoas da platéia devem ter se sentido algo incomodadas. Um dos exemplos de Jim foi justamente sobre o movimento do valor das ações na Bolsa de Valores. Não são necessárias estruturas organizadas para se obter resultados. De fato, a Bolsa de Valores não é perfeita, mas suas previsões sobre o valor futuro das empresas bem melhores que 90% dos analistas. Ele menciona um índice de acerto entre 75 e 80% .

E Jim segue com exemplos interessantes sobre acertar o número de jujubas num pote, o peso de um boi, as eleições, o Oscar, corrida de cavalos e até o Show do Milhão: quando solicitada a platéia acerta 91% das perguntas enquanto que os especilistas acertam 2/3 das vezes, independentemente do nível de complexidade da pergunta.

Mas hoje vemos exemplos concretos e bem sucedidos em como a sabedoria das multidões tem criado valor. Vejamos a história do Google. A chave do sucesso é encontrar a informação de um jeito melhor que os outros, em que as primeiras páginas venham com o conteúdo que você quer. Há um algorítmo no cenro que pede para a internet "votar" nos mais relevantes e a resposta mais próxima da que você precisa aparece. Por baixo desta superfície caótica há certa ordem o que faz do Google um sucesso da sabedoria coletiva.

Famosa também é a Wikipedia, um recurso valioso, anônimo e de precisão extraordinária. Experimente fazer uma busca no Google e na Wikipedia e veja como os resultados batem!

Grandes grupos fazem um produto interessante e de grande valor sem a necessidade de um líder. São sistemas planos e sem hierarquia. A previsão sobre um futuro indefinido é quase perfeita apesar de que nem todos têm experiência no assunto. Trata-se de um fenômeno útil e verdadeiro; não se trata de coincidência. O grupo pode ser mais sábio do que o mais inteligente do grupo. Mas a chave do sucesso é que tudo deve ocorrer sob condições adequadas. Em certos casos as multidões podem ser loucas e burras (lembram? Nós elegemos o Lula!).

As empresas então começaram a prestar atenção neste fenômeno, pelo menos como experiência. Além do Google, podemos citar a HP , Lilly, Microsoft, Best Buy. Nas organizações o benefício é contornar problemas de hierarquia e burocracia. São necessárias para operar, mas impõem obstáculos para o fluxo de informações. E pior, acabam criando estranhos incentivos para bloquear o fluxo de informações, como esconder a informação até o momento oportuno para estar debaixo dos holofotes ou poder dizer aquilo que o seu chefe quer ouvir. Há também a tendência de se fazer previsões mais conservadoras para não correr riscos.

No sistema livre da sabedoria das multidões não importa sua posição na hierarquia: se você tiver uma boa informação você ganha. Quanto mais inteligência houver melhor, mas se você lançar sua rede num raio maior, maior será a chance de obter informações de qualidade.

É muito intrigante e curioso, além de nos provocar certo medo. Ao falar em multidões pensamos em turbas, bolhas especulativas, reuniões com respostas medíocres, onde o nível de inteligência vai caindo espantosamente conforme o tempo passa.

Então, quais são as condições para que dê certo na prática?

A primeira, é que exista DIVERSIDADE: etária, geográfica, raça, experiências pessoais e profissionais. Mas o mais importante é que haja diversidade cognitiva, pessoas que avaliem problemas de vários ângulos e diversidade eurística, pessoas que usem ferramentas e recursos diferentes para resolver problemas. Tudo isso amplia o campo de informações ao seu redor e trazem novas perspectivas.

Jim cita um experimento com 2 grupos: um com os melhores e o outro diverso. O grupo diverso se saiu melhor porque nunca empaca numa resposta ruim. As pessoas podem saber menos mas agregar mais valor com a somatória dos conhecimentos. Num grupo homogêneo há grande chance de se cometer os mesmos erros e pior, que os erros se acentuem numa mesma direção. Num grupo diverso, um equívoco anula o outro, e o que fica é a melhor parte da informação. Mesmo errando, a diversidade traz informações diferentes que fazem o contraponto.

A falta de colaboração nas decisões é outra armadilha, porque pode levar uma decisão a extremos. Debater para chegar na decisão que um indivíduo dominante quer é apenas uma "câmara de egos", segundo Jim. podemos somar a falta de colaboração com o engano do consenso. Em grupos pequenos, quando se começa com o consenso, não se extrai a verdade das coisas e o conhecimento não vem à tona. As melhores decisões vêm justamente do conflito.

O desafio da diversidade é algo contrário ao que somos; é uma experência difícil para qualquer um. Em geral as pessoas são mais infelizes do que em grupos homogêneos e é preciso trabalhar muito mais para que as coisas dêem certo. Eis o desafio: nós gostamos de trabalhar e conviver com pessoas que gostem e concordem com a gente. É nossa zona de conforto e de segurança. Daqui vem uma segunda condição, que é o ambiente de confiança, apesar de haver discordância. As pessoas devem confiar no processo e ter a segurança de que não serão punidas por pensarem diferente.

É interessante que até nos grupos homogêneos há a figura do "advogado do diabo", aquele que assume a representação do lado oposto e permite ver os pontos fracoos potenciais. Mas esta pessoa não deve ser sempre a mesma, porque com o tempo acabam ignorando o contraponto.

As pessoas precisam acreditar que você está realmente aberto a opiniões diferentes. Então pergunte a si mesmo: você está aberto a opiniões diferentes da sua e está disposto a ser criticado? Há uma diferença por vezes significativa entre o que você acha que pensa e o que os outros pensam de você na realidade.

Na verdade, a opinião dos outros muda a forma como vemos o mundo, por isso a diversidade deve vir na dose certa para que tenhamos a terceira condição: que as pessoas pensem independentemente. Ter orgulho das próprias opiniões e lidar com a pressão exercida pelos outros na prática é difícil.

Num experimento, Solomon Asch avaliou por que as pessoas mudavam de opinião. As repostas foram do tipo: fiquei com medo de que tirassem sarro de mim; eu acreditei que estava errado; eles estavam tão convencidos que resolvi mudar de opinião. Em outro experimento bem mais simples, quando uma pessoa foi colocada numa esquina olhando para o céu, 5% das pessoas que passavam paravam para olhar também. Colocando 5 pessoas, 45% paravam e com 10 pessoas 80% paravam! A imitação pode dar certo e dar uma boa idéia do que está acontecendo, mas nós não queremos um monte de "maria vai com as outras" na organização. A imitação pode ser uma saída sensata, economiza trabalho e energia, mas se todos estiverem imitando uns aos outros, não teremos um grupo inteligente, mas que está se guiando pela opinião de alguns.

É necessário incentivar para que as pessoas pensem por si próprias, mas estamos diante de um paradoxo: os grupos são cada vez melhores quanto mais as pessoas pensam independentemente. Estimular o pensamento independente requer uma sabedoria coletiva.

Complicado? Jim dá algumas dicas para que as empresas exercitem a sabedoria coletiva:

- Deixar as pessoas à vontade e "motivar a discórdia";
- Networking, ter conexões fora da rotina. Trata-se de ter muitas pessoas mais flexíveis do que poucas fortes;
- Processos decisórios em que as pessoas possam decidir simultaneamente (ou quase). Estas são melhores do que as tomadas em sequência, já que os primeiros influenciam e os últimos se acanham;
- Opiniões anônimas;
- Os líderes devem tomar cuidado com para não impor sua prórpia opinião e precisam limitar sua própria influência;
- Quem fala muito ou tem muita influência atrai muitas pessoas e elas ficam repetindo o que ouviram;
- Criar cenários e pedir que as pessoas apostem em um.

Por fim, Jim diz que muitas vezes as respostas certas estão enterradas na organização. Se jogarmos a rede cada vez mais longe vamos ver como é incrível que as melhores respostas venham de lugares e pessoas que nem imaginaríamos.

Se você gostou das idéias de James Surowieck, ele escreve quinzenalmente na revista The New Yorker