terça-feira, 14 de outubro de 2008

Connectivity: Good or Bad for Collaboration?

Neste post Jim Lee fala a respeito da qualidade de colaboração que somos capazes de dar quando estamos conectados à distância. Conectividade não é sinônimo de qualidade e disponibilidade.
http://kmedge.org/2008/09/connectivity-and-collaboration.html

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Movimento Bota pra Fazer

Vale a pena conferir a campanha Bota prá Fazer, que é a versão brasileira do Movimento Global pelo Empreendedorismo.

Em especial publico aqui o making of do video do Luiz Seabra, fundador da Natura. É bastante inspirador e explica porque eu trabalho nesta empresa há quase 15 anos. É uma empresa em que encontro lugar para abraçar minhas paixões.

http://br.youtube.com/watch?v=OQB_QrcG9fA





quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inteligência Coletiva

texto de Renato Dias

Mas afinal, o que é Inteligência Coletiva?
Segundo Pierre Lévy, filósofo, autor de A Inteligência Coletiva, trata-se de uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.

O saber não é nada mais do que o que as pessoas sabem. Ou seja, ninguém sabe tudo e todos sabem alguma coisa. Se você cometer a fraqueza de pensar que alguém é ignorante, procure em que contexto essa pessoa sabe algo que você não sabe.
Valorize a inteligência das pessoas. Se não valorizarmos a inteligência do outro, essa inteligência não reconhecida nunca passará de potência ao ato.
Se reconhecermos a inteligência de cada um, podemos fomentar uma transformação contínua e orgânica das coisas. Ao invés de decisões molares (massivas), tomaremos decisões moleculares, onde a partir de pequenas e constantes decisões formamos algo maior, de baixo para cima. Regimes totalitários e burocráticos não dão certo, pois eles minam o surgimento da inteligência coletiva.

Utilizamos somente uma pequena parte do ativo da inteligência coletiva, pois existe uma "inteligência oficial" que nos leva a desprezar boa parte do conhecimento que está espalhado. Na era do conhecimento, não reconhecer a inteligência do outro é recursa-lhe sua identidade social. Reconhecê-la é permitir que se indentifique de forma nova e positiva, contribuindo para mobilizá-lo, para desenvolver nele sentimentos de reconhecimento que facilitarão, consequentemente, a colaboração dele e de outras pessoas em projetos coletivos.

"Com fontes materiais iguais, com necessidades econômicas equivalentes, a vitória cabe aos grupos cujos membros trabalham por prazer, aprendem rápido, mantêm seus compromissos, respeitam-se e reconhecem-se uns aos outros como pessoas, passam e fazem passar ao invés de controlar territórios. Ganham os mais justos, os mais capazes de formar em conjunto uma inteligência coletiva."